segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Geologia – Estrutura da Terra

Estrutura interna da Terra

O nosso planeta guarda marcas que evidenciam as intensas transformações no decorrer do tempo geológico, a ciência geológica é utilizada como instrumento para interpretação dos vestígios destas marcas, principalmente evidências externas, para entendimento geológico das estruturas internas da Terra, utiliza-se outros artifícios que não só a observação.

As conclusões a cerca da estrutura interna do planeta Terra podem elaboradas por dois métodos, sendo eles diretos ou indiretos.

Observe a figura abaixo. A análise da estrutura local nos permite afirmar atividades internas da Terra agindo de tal forma a inclinar a superfície, sendo possível também notar que a dada área correspondia em tempos pretéritos a áreas de intensa sedimentação, evidenciada pelas camadas observadas, desta forma, estamos realizando uma análise direta, sem necessidade de equipamentos.

Relevo modelado por atividades endógenas

Uma outra forma de análise do interior da Terra de forma direta, é a exploração de minas subterrâneas e até mesmo através de sondagens, onde as perfurações realizadas nos permite conhecer o interior da Terra em áreas bem profundas.

Sondagem

A metodologia indireta é baseada em velocidades e trajetórias que uma onde sísmica pode “viajar” pelo interior da Terra.

A trajetória de uma onda sísmica assim como a velocidade desta onda está condicionada a modificações quando ela passa por materiais diferentes, exemplo materiais mais rígidos (sólido) e menos rígidos (pastosos).

Baseando-se nos resultados obtidos com as diversas experiências realizadas por métodos diretos e principalmente indiretos, chegou - se a um modelo para o que seria o interior do planeta Terra.



De acordo com as várias análises realizadas sobre o interior da Terra, concluiu-se que a Terra é composta por Crosta, Manto e núcleo e de acordo com a rigidez é dividida em litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera.

Observe no quadro abaixo algumas características destas camadas (Baseado na composição dos matérias).


A Crosta Terrestre é constituído pela Crosta continental (SIAL) com cerca de 20 a 70 Km de profundidade e pela Crosta oceânica (SIMA) com cerca de 5 a 10 km de profundidade.

Quanto mais elevado for a superfície sobre a crosta continental, mais profundo ela estará até chegar no manto, explicado pelo fenômeno da Isostasia, a exemplo do que acontece com os icebergs.

Fonte: http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/tect%C3%B3nica-de-placas

 Princípio da Isostasia


Devido a expansão do assoalho oceânico a crosta oceânica é mais recente do que a crosta continental, que através da subducção sofre com os processos endógenos e acaba por se dobrarem formado as cadeias de montanhas.

O manto é a camada que se encontra logo abaixo da crosta, atingindo aproximadamente 2.900 km de profundidade. Esta região pode se dividida em duas partes: Manto superior e Manto inferior. O primeiro é constituído por material sólido, porém com rigidez diferenciada, as áreas com menor rigidez correspondem a astenosfera, região de material mais pastoso, onde as placas tectônicas se movimentam. O manto inferior é constituído por material rochoso.

O núcleo (centrosfera/Barisfera) corresponde a região mais interna da Terra, sendo dividia em duas camadas, o núcleo externo e o núcleo interno. O núcleo externo é uma área constituída por materiais em estado próximo ao líquido (pastoso), em razão da elevada temperatura do interior do planeta. Já o núcleo interno é sólido, devido a elevada pressão. A composição do núcleo é principalmente de níquel e ferro, por isto também é conhecido por NIFE.

Acredita-se que nos primórdios do período de formação do planeta Terra, o material mais densos foram sendo empurrados para o interior da Terra e por isto a maior concentração de ferro no centro do planeta. 




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